O The Voice Brasil entra nesta quinta em sua etapa decisiva. Único catarinense entre os 13 finalistas, Rubens Daniel agora representa também o Sul do país. E mais do que se orgulhar de ir longe na competição, objetivo em que foca desde o início por ser a última oportunidade que resolveu se dar na carreira artística, ele se orgulha desta responsabilidade. Para a reta final do programa, o cantor promete muita emoção, com seu toque pessoal na escolha das músicas. Nesta fase, revela que cantará um antigo sucesso nacional, mas mantém o mistério:
– Não posso contar qual é. É segredo de Estado. Já foi um sucesso bastante forte entre o pessoal que hoje tem entre 35, 30 anos. O estilo é pop rock e foi trilha de novela. Mas vou transformar, vai ser uma releitura. O que eu posso falar é que vai ficar um estilo Coldplay de uma música brasileira.
Confira o papo que batemos com ele.
Você imaginou que chegaria tão longe na competição?
A pretensão era essa desde o começo. Afinal de contas, participar de um programa com tanta gente legal cantando ao mesmo tempo era uma das últimas oportunidades que eu me proporcionaria. Então, decidi levar isso adiante e focar bastante na competição. Agora, cheguei à reta final.
Qual é a sensação de ter conseguido?
A emoção é de primeiro poder representar o Sul do país, já que a Ana Lonardi, do Rio Grande do Sul, foi infelizmente eliminada, assim como a Janaína, aqui de Criciúma, e a Bruna Góes, de Florianópolis. Então, agora eu sou sozinho, desse tamaninho, representando o Sul. É um orgulho muito grande.
Que músicas você pretende cantar a partir de agora?
Músicas boas, como as outras que vim cantando. Vou dar ênfase agora para as brasileiras. Nesta próxima fase canto uma música nacional. Não posso dizer qual é. Mas posso adiantar que foi um sucesso muito forte na época que foi mostrada ao público.
Você sempre se baseia na emoção para escolher as músicas, como fez com Yellow, do Coldplay?
Exatamente. Acabou dando certo. Ficou tão bonito na televisão o jogo de luzes que foi usado, o amarelo deu ênfase à música. E eu estou fazendo isso desde o começo, usando mais a parte emocional. É o tipo de música que gosto mesmo. Não gosto de música tão agitada, de pular demais.
Como são os bastidores do programa. A rotina de ensaios é muito puxada?
Geralmente vou terça-feira para o Rio de Janeiro e durmo, porque chego muito cansado. Quarta-feira acordo cedo para ir ao Projac fazer a parte de figurino, escolha e corte das roupas, que precisam ser adequadas ao modelo, que não é muito grande (risos). Tem que cortar meia peça da roupa! À tarde passo a música com o produtor, que no meu caso é o Vinícius, gente boníssima e também um grande músico. Em seguida vou para o palco fazer o ensaio geral. Depois tem outro ensaio com o diretor do programa, que dá alguns toques, e com o produtor. Chego às 8h e volto para o hotel às 22h. Sabe como é televisão: por trás de cinco minutos tem cinco horas de gravação. Chego cansado e na quinta-feira vou um pouco mais tarde para a gravação, justamente porque o programa é ao vivo, aí visto o figurino, vejo se está tudo em dia, passo a maquiagem. Aquele reboco na cara. À noite a gente grava com o Tiago Leifert, que também é gente boníssima. Acho que todos eles têm uma história muito bacana, desde os técnicos até o apresentador. A gente acaba se envolvendo emocionalmente com todo mundo lá dentro, nos tornamos uma grande família.
Então não há rivalidade entre os competidores?
Estamos mostrando a música de vários cantos do Brasil. O programa é uma competição, mas os participantes não estão competindo. Estamos lá para mostrar o melhor de cada um. Então, que vença o melhor, não importa se eu precisei berrar mais do que o outro, ou se ele precisou dar um mortal de costas no palco. A gente está lá para mostrar nosso melhor na música. Acho que é justamente por isso o nome do programa, The Voice, a melhor voz. Esperamos que a melhor voz realmente vença.
Quem você aponta como favorito para vencer o programa?
Eu aponto como favorito um cara de Araranguá chamado Rubens Daniel (risos). Viu? Já fiz uma propaganda! Não, mentira. Acho que todo mundo que está lá é favorito.É por isso que a competição vai afunilando, porque os favoritos vão ficando. Os preferidos pelo público, pelos próprios técnicos, enfim, por toda uma série de fatores. Mas os 13 são favoritos ao título, e a gente espera que o melhor vença. Então, não vou falar qual é o meu favorito, a não ser eu mesmo! (risos).
Créditos: Diário Catarinense
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