O microfone sempre foi uma ferramenta útil nas mãos de Bruna Borges, 23 anos. Seja para cantar ou falar, é com ele que a pernambucana consegue mostrar todo o seu talento desde criança. Jornalista formada e repórter de uma TV fechada de João Pessoa, Bruna se tornou conhecida nacionalmente depois que participou da segunda edição do The Voice Brasil.
Nas audições às cegas, a moça conquistou o técnico Lulu Santos enquanto cantava “Nada por Mim”, de Paula Toller. Já durante as batalhas, Bruna duelou com a carioca Luciana Balby e não levou a melhor, tendo que deixar o programa.
Feliz por participar do The Voice Brasil, Bruna fez um balanço da sua rápida passagem pelo programa da Globo e ainda contou detalhes da sua carreira no palco e também em frente às câmeras.
Como você avalia a sua passagem pelo The Voice Brasil?
Experiência maravilhosa, uma oportunidade de mostrar o trabalho que por muito tempo ficou "sem voz". O The Voice permite que o Brasil viva a música e mostra o quanto temos talentos espalhados em todo o país. É uma experiência única, gratificante. Sensacional.
Por que você decidiu participar do programa? Como foi o processo de seleção?
A família e os amigos me impulsionaram. Mandei um vídeo amador e através dele fui selecionada para uma audição em Recife. Cantei lá (um medley de Asa Branca e Pau de Arara, de Luiz Gonzaga) e fui selecionada para as audições às cegas. Foram mais de 50 mil inscrições. Sinto-me lisonjeada e vitoriosa.
Como você concilia o jornalismo com a música?
O jornalismo é outra paixão. A música tem muitos altos e baixos e decidi seguir uma carreira que eu amasse tanto quanto cantar - e deu certo. Por enquanto tem sido muito tranquilo, talvez eu não saiba o que escolher, caso eu precise um dia.
Qual a importância da música para a sua vida?
Na verdade, música é vida. É a linguagem universal, quem não gosta de música? Ela que arrepia, comove, anima, seduz. A vida precisa de uma trilha sonora.
Apesar de ser pernambucana, você mora em João Pessoa há algum tempo. Como foi a sua chegada aqui e por que decidiu morar na Paraíba?
História complicada. Mas vamos lá, hahaha. Meu pai foi transferido para trabalhar em João Pessoa há 16 anos. Minha mãe, há 12 para São Vicente Férrer-PE (cidade natal dos dois). Morei até um certo tempo no interior, mas me mudei há 6 anos para João Pessoa para estudar e seguir carreira. Foi aqui que fiz meus melhores amigos, que montei um trabalho solo, que conheci o jornalismo. A cidade me recebeu com os braços abertos e é uma delícia viver aqui. Agradeço demais o carinho e o apoio.
Bruna Borges antes e depois do The Voice...
Maravilhada com tudo isso. Viver essa história ainda parece um sonho. Trabalho reconhecido em todo o Brasil. Tudo valeu a pena. Gente do país todo dizendo que torce por mim, que curte a minha voz e que adorou minha participação... Isso é o que fica. Muito mais do que uma competição, é uma realização de um sonho.
Como é subir ao palco de um programa nacional e ainda cantar com os técnicos de costas para você?
Um misto de emoção, tensão e alegria. Não é fácil. Você tem um minuto e trinta segundos para mostrar a que veio, cantar bem, emocionar, comover. Uma vida toda resumida naquele instante. Uma sensação indescritível. A plateia é encantadora, canta junto, aplaude, dá a maior força. E ver o técnico virando é engrandecedor. Inexplicável.
Como é nos bastidores do The Voice? Os participantes podem interagir entre si? E os técnicos?
Tá aí a melhor parte, acredite. Eu sou muito apegada a pessoas. Personalidades diferentes, sotaques, timbres, estilos, gírias. Contato com a produção, cabeleireiros, maquiadores, equipe técnica. Os participantes são lindos, cada um tem seu encanto. Fiz verdadeiros amigos para toda a vida. O contato com os técnicos é mínimo, mas o pouco que conversamos já foi incrível.
O que você achou do seu técnico Lulu Santos?
Talentoso, simples e muito amoroso. O time dele é fortíssimo e de gente maravilhosa.